terça-feira, 30 de setembro de 2014

Os Mestres do Dinheiro — O Que Está Por Trás da Crise Global da Dívida? Autor: Adrian Salbuchi Nos EUA, vemos atualmente milhões sofrendo com o desemprego e o impacto da retomada em massa dos imóveis por atraso no pagamento das prestações de suas hipotecas; na Grécia, Espanha, Portugal, Irlanda e Itália, medidas severas de austeridade foram impostas sobre toda a população; tudo isto está acoplado com grandes colapsos bancários na Islândia, na Grã-Bretanha, nos EUA e socorros financeiros indecentes para os banqueiros "grandes demais para quebrar" (o que é uma novilíngua para dizer "poderosos demais para quebrar"). Sem dúvida, a maior parte da responsabilidade por esse fiasco está sobre os ombros das autoridades dos governos desses países, que estão subordinadas aos interesses e objetivos do Poder do Dinheiro. Em um país após o outro, isto ocorre junto com a corrupção intrínseca, que é particularmente evidente hoje na Grã-Bretanha, na Itália e nos EUA. À medida que avaliarmos neste artigo alguns dos componentes-chaves das Finanças Globais e dos Modelos Monetário e Bancário, os leitores terão, espero, uma melhor compreensão sobre os fundamentos de um esquema que é fraudulento e falho. Ocultando-se atrás da máscara de falsas "leis" que alegadamente governam os mercados e economias globalizados, esse Modelo Financeiro permitiu que um grupo pequeno amealhasse um imenso e massacrante poder sobre os mercados, grandes empresas, indústrias, governos e a mídia global. As consequências irresponsáveis e criminosas das ações deles estão agora claras para todos verem. O modelo que descreveremos em seguida está dentro da estrutura de um Sistema de Poder Global muito mais vasto, que é extremamente injusto e que foi concebido e projetado nos altos escalões dos centros de planejamento geopolíticos e geoeconômicos [1] que funcionam para promoverem a agenda da Elite do Poder Global à medida que essa elite prepara sua Nova Ordem Mundial — novamente, outra novilíngua para dizer "Vindouro Governo Mundial". [2]. Especificamente, estamos falando sobre os mais importantes centros de estudos e debates, como o Conselho das Relações Internacionais (www.CFR.org), a Comissão Trilateral (www.Trilateral.org), o Grupo Bilderberg, e outras entidades similares, como o Instituto Cato (questões monetárias), American Enterprise Institute (www.AEI.org) e o Projeto para um Novo Século Americano (www.NewAmericanCentury.org) que se conformam a uma intrincada, sólida, rígida e muito poderosa rede, planejando e gerenciando os interesses e objetivos da N. O. M. Escrevendo a partir da perspectiva de um cidadão argentino, admito que tenho algumas vantagens sobre os cidadãos dos países industrializados, como os EUA, Grã-Bretanha, União Europeia, Japão ou Austrália, pois nas últimas décadas tivemos aqui neste país uma experiência direta de sucessivas crises de catástrofes nacionais decorrentes da inflação, hiperinflação, colapso bancário sistêmico, adoção de novas moedas, mega-substituições dos títulos da dívida soberana, golpes militares e guerras perdidas... Finanças Versus Economia O Sistema Financeiro (isto é, um mundo parasitário, simbólico, basicamente irreal e virtual) funciona cada vez mais em uma direção que é contrária aos interesses da Economia Real (isto é, o mundo real e concreto do trabalho, produção, fabricação, criatividade, esforços e sacrifícios feitos pelas pessoas reais). Ao longo das últimas décadas, as Finanças e a Economia seguiram seus caminhos totalmente separados e antagônicos, e não mais funcionam em um relacionamento saudável e equilibrado que priorize o bem comum de "Nós, o Povo". Este imenso conflito entre as duas pode ser visto, entre outros lugares, no Sistema Econômico e Financeiro Atual, cujo principal suporte está no Paradigma da Dívida, isto é, que nada pode ser feito sem que primeiro você obtenha crédito, financiamento e empréstimos para fazer aquilo que quer fazer. Assim, a Economia Real se torna dependente e é distorcida pelos objetivos, interesses e flutuações das Finanças Virtuais. [3]. Um Sistema Baseado em Dívidas A Economia Real deveria ser financiada com fundos genuínos; entretanto, com o tempo, a Elite Bancária Global conseguiu fazer com que uma nação soberana após a outra abrisse mão de sua função inalienável de fornecer a quantidade correta de Moeda Nacional como instrumento financeiro principal para financiar a Economia Real. Isto requer ação firme por meio de políticas centradas em promover o bem comum de "Nós, o Povo" em cada país, para garantir o interesse nacional contra os perigos representados pelos adversários internos e externos. Assim, podemos melhor compreender por que a "lei" financeira que requer bancos centrais sempre totalmente "independentes" do governo e do Estado tem se tornado um verdadeiro dogma. Isto é apenas outro modo de garantir que os bancos centrais estejam sempre subordinados aos interesses dos grandes bancos privados — tanto localmente em cada país, como também globalmente. Vemos que isto prevalece em todos os países: Argentina, Brasil, Japão, México, a União Europeia e em todo outro país que adote a assim chamada prática financeira "ocidental". Talvez os EUA sejam o melhor (ou, pior) exemplo disso, pois o Sistema da Reserva Federal é uma instituição privada e cerca de 97% de suas ações pertencem aos próprios bancos-membros (admitidamente, eles têm um esquema de participação acionária muito especial), embora os banqueiros que administram o Fed façam todo o possível para dar a impressão que o banco é uma entidade "pública" operada pelo governo, algo que definitivamente ele não é. Um dos objetivos permanentes do Bancos Globais é manter total controle sobre os bancos centrais de cada país, de modo a poder controlar suas moedas nacionais. [4]. Isto, por sua vez, permite que eles imponham uma condição fundamental (para eles) por meio da qual nunca haja a quantidade certa de moeda pública para satisfazer a verdadeira demanda e necessidades da Economia Real. É aqui que esses mesmos bancos privados que controlam o Banco Central entram em cena para "satisfazer a demanda por dinheiro" da Economia Real, gerando artificialmente dinheiro dos bancos privados a partir do nada. Eles chamam isto de "créditos e empréstimos" e se oferecerm para fornecê-los para a Economia Real, mas com um "valor adicionado" (para eles): a) a cobrança de juros, frequentemente em nível de usura e; b) eles criam a maior parte desse dinheiro a partir do nada, por meio do sistema fracionário de empréstimos. No nível geoeconômico, isto também tem servido para gerar imensas e desnecessárias dívidas públicas soberanas em todos os países do mundo. A Argentina é um bom exemplo, pois as autoridades de seu governo são sistematicamente ignorantes e estão indispostas a usarem um dos poderes fundamentais de um Estado soberano: a altamente poderosa emissão de Dinheiro Público sem a incidência de juros (uma definição mais detalhada é dada a seguir). Em vez disso, a Argentina tem permitido que as assim chamadas "receitas" do FMI (Fundo Monetário Internacional), que refletem os próprios interesses do cartel bancário global, sejam impostas sobre o país em questões fundamentais, como as funções apropriadas de seu Banco Central, dívida soberana, política fiscal e outros mecanismos financeiros, bancários e monetários, que são assim sistematicamente usados contra o bem comum do povo argentino e contra os interesses nacionais. Este sistema e seus resultados pavorosos, agora e no passado, são tão similares em tantos outros países — Brasil, México, Grécia, Irlanda, Islândia, Grã-Bretanha, Portugal, Espanha, Itália, Indonesia, Hungria, Rússia, Ucrânia... que somente podem refletir um plano muito bem elaborado, produzido nos mais altos escalões de planejamento da Elite do Poder Global. Empréstimos Bancários Fracionários Este conceito está em uso em todos os mercados financeiros mundiais e permite que os bancos privados criem dinheiro "virtual" a partir do nada (isto é, anotações em seus livros contábeis e registros eletrônicos em contas correntes e de poupança, e um vasto conjunto de linhas de crédito), em uma relação que é 8, 10, 30, 50 vezes, ou mais, maiores do que a quantia real de dinheiro (isto é dinheiro público) mantido pelos bancos em seus cofres. Como remuneração por emprestarem esse "dinheiro" privado, criado a partir do nada, os banqueiros cobram juros, exigem garantias com valor intrínseco e, se o devedor se tornar inadimplente, pode perder suas propriedades e outros ativos reais. A relação que existe entre a quantidade de dólares, ou pesos, em seus cofres e a quantidade de crédito que os bancos privados geram é determinada pela autoridade bancária central, que fixa o nível de alavancagem fracionária para os empréstimos. Portanto, controlar o Banco Central é estrategicamente vital para os cartéis bancários privados. Esse nível de alavancagem é uma reserva estatística baseada em cálculos atuariais da porção das contas que os correntistas, em tempos normais, vão aos bancos e terminais de caixa automáticos para retirar dinheiro em notas (isto é, notas do dinheiro público). O fator-chave aqui é que isto funciona bem em tempos "normais"; entretanto, "normal" é basicamente um conceito psicológico coletivo intimamente vinculado com aquilo que os correntistas e a população em geral, julgam com relação ao sistema financeiro em geral e a cada banco em particular. Portanto, quando por alguma razão qualquer, os tempos "anormais" aparecem — isto é, toda vez que existem crises periódicas (sutilmente previsíveis), corridas bancárias, colapsos e pânicos, que parecem explodir subitamente, como aconteceu na Argentina em 2001, e como está acontecendo agora nos EUA, Grã-Bretanha, Irlanda, Grécia, Islândia, Espanha, Itália e um número crescente de países — vemos todos os correntistas correrem até seus bancos para tentarem sacar dinheiro em notas. Neste momento, eles descobrem que não existe dinheiro suficiente em notas para sacar, exceto para uma pequena fração dos correntistas (normalmente aqueles que têm informações privilegiadas, ou os "amigos dos banqueiros"). Para o restantes dos mortais, "não sobrou mais dinheiro", o que significa que eles precisarão recorrer a qualquer esquema de seguro público que possa ou não existir (por exemplo, nos EUA, existe um seguro gerido pela Federal Deposit Insurance Corporation, que garante até 250 mil dólares para cada correntista, com dinheiro dos impostos). Entretanto, em países como a Argentina, não existe opção alguma, exceto sair às ruas e bater tampas e panelas diante daquelas ominosas, sólidas e firmemente fechadas portas de bronze dos bancos. Tudo graças ao fraudulento sistema de empréstimos bancários fracionários. Os Bancos de Investimento Nos EUA, os assim chamados "bancos comerciais" são aqueles que têm grandes carteiras de poupança e contas correntes para pessoas e empresas (isto é, nomes bem-conhecidos, como CitiBank, Bank of America, JPMorganChase, etc; na Argentina existem o Standard Bank, BBVA, Galícia, HSBC e outros). Os bancos comerciais operam com níveis de alavancagem fracionária para empréstimos que lhes permitem emprestar dinheiro virtual em quantias de 6, 8, ou 10 vezes mais do que o dinheiro existente em seus cofres; esses bancos são normalmente supervisionados mais de perto pelas autoridades monetárias de cada país. Entretanto, uma diferente história ocorre nos EUA (e também em outros países) com os assim chamados "Bancos de Investimento" globais (aqueles que fazem os vultuosos empréstimos para as grandes empresas, grandes clientes e nações soberanas); sobre os quais há muito menos controle, de forma que suas relações de alavancagem para empréstimos fracionários são muitíssimo maiores. Essa maior flexibilidade é que permitiu que os bancos de investimento nos EUA façam empréstimos e, por exemplo, criem do nada 26 dólares "virtuais" para cada dólar em dinheiro que tenham em seus cofres (caso do Goldman Sachs), ou 30 dólares virtuais (Morgan Stanley), ou mais de 60 dólares virtuais (Merrill Lynch imediatamente antes de quebrar, em 15 de setembro de 2008), ou mais de 100 dólares virtuais nos casos dos bancos Bear Stearns e Lehman Brother, que também entraram em colapso. [5]. Dinheiro Privado Versus Dinheiro Público Neste ponto em nossa análise, é essencial distinguir muito claramente entre dois tipos de dinheiro, ou moeda: Dinheiro Privado — É o Dinheiro "Virtual" criado a partir do nada pelo sistema bancário privado. Ele gera juros nos empréstimos, o que aumenta a quantidade do dinheiro privado em circulação (eletrônica) e se propaga e expande por toda a economia. Em seguida, vemos o resultado disso na forma de inflação. O fato real é que a causa principal de inflação na economia é estrutural para o sistema bancário de empréstimos fracionários e geradores de juros, mesmo entre os países industrializados. A causa da inflação hoje em dia não é tanto a emissão excessiva de Dinheiro Público pelo governo, como todos os assim chamados especialistas em bancos querem nos fazer acreditar, mas o efeito combinado do empréstimo fracionário e juros sobre o dinheiro dos bancos privados. Dinheiro Público — Este é o único Dinheiro Real que existe. São as notas reais emitidas pela entidade monetária nacional que detém um monopólio (isto é, o Banco Central ou alguma outra agência do governo) e, como Dinheiro Público, não gera juros, e não deve ser criado por ninguém mais, exceto o Estado. Qualquer outro que faça isso é um falsificador e deve ser colocado na cadeia, pois falsificar o Dinheiro Público é equivalente a roubar a Economia Real (isto é, "Nós, o Povo") de seu trabalho, esforços e capacidade produtiva sem contribuir em nada em termos de trabalho socialmente produtivo. O mesmo deve se aplicar aos banqueiros privados sob o presente sistema de empréstimos fracionários: falsificar dinheiro (isto é, criá-lo a partir do nada como anotações em um livro contábil, ou dados eletrônicos na memória de um computador) é equivalente a roubar a Economia Real de seu trabalho e capacidade produtiva sem contribuir em nada em termos de trabalho. Por Que Temos as Crises Financeiras? Um conceito fundamental que está no cerne do presente Modelo Financeiro pode ser encontrado no modo como imensos lucros parasitas por um lado e perdas sistêmicas catastróficas do outro, são efetivamente transferidos para setores específicos da economia, por todo o sistema, além das fronteiras e fora do controle público. Como em todos os modelos, aquele que temos hoje possui sua própria lógica interna que, uma vez corretamente compreendida, torna esse modelo previsível. As pessoas que projetaram o modelo sabem muito bem que ele é governado por grandes ciclos que têm estágios específicos de expansão e contração, e cronogramas específicos. Assim, eles podem garantir que em tempos de mercados em expansão e lucros gigantescos (isto é, enquanto o sistema cresce, é relativamente estável e gera toneladas de dinheiro a partir do nada), todos os lucros são privatizados, fazendo-os fluir para instituições específicas, setores econômicos, acionistas, especuladores, bônus para executivos e alta gerência, para os corretores, "investidores", etc. que operam a máquina e mantêm todo o sistema corretamente ajustado e operacional. Entretanto, eles também sabem que — como todos os carrinhos em uma montanha russa — quando você atinge o topo, o sistema inicia uma tendência de queda que desestabiliza, sai fora do controle, se contrai e entra irremediavelmente em colapso, como aconteceu na Argentina em 2001 e em grande parte do mundo desde 2008. Neste momento, todas as perdas são socializadas, fazendo os governos absorvê-las por meio de variados mecanismos de transferência que lançam essas perdas imensas sobre a população em geral (seja na forma de inflação generalizada, hiperinflação catastrófica, colapsos bancários, socorros financeiros, aumento dos impostos, calotes nas dívidas, estatizações forçadas, medidas extremas de austeridade, etc.). O Esquema de Pirâmide de Ponzi Global de Quatro Lados Como sabemos, todas as boas pirâmides têm quatro lados e, como o Sistema Financeiro Global está baseado em um esquema de pirâmide de Ponzi, não há razão por que essa pirâmide em particular não tenha também quatro lados. A seguir está um resumo do Esquema de Pirâmide de Ponzi Global de Quatro Lados, que está no centro do Modelo Financeiro atual, indicando como esses quatro lados funcionam em uma maneira sequencial, consistente e coordenada: Lado 1 — Criar a Insuficiência do Dinheiro Público. Isto é alcançado, como explicamos anteriormente, controlando-se a entidade Nacional Pública que emite o dinheiro público. O objetivo é desmonetizar a Economia Real para que ela seja forçada a buscar "financiamento alternativo" para suas necessidades (isto é, para que ela não tenha alternativa, senão a de recorrer aos empréstimos dos bancos privados). Lado 2 — Impor os Empréstimos Fracionários dos Bancos Privados. Isto, como mencionado anteriormente, é dinheiro virtual privado, criado a partir do nada e sobre o qual os banqueiros cobram juros — frequentemente no nível de usura — gerando assim enormes lucros para os "investidores", credores e todos os tipos de entidades e indivíduos que operam como parasitas e que vivem à custa do trabalho dos outros. Isto nunca aconteceria se cada Banco Central gerasse flexivelmente a quantidade correta de Dinheiro Público adequada para satisfazer às necessidades da Economia Real em cada país e região. Lado 3 — Promover um Sistema Econômico Baseado no Endividamento. Na verdade, todo o modelo da pirâmide está baseado em ser capaz de promover esse paradigma generalizado que declara falsamente que o que realmente "movimenta" a economia privada e a pública não é tanto o trabalho, a criatividade, o suor e os esforços dos trabalhadores, mas, ao contrário, os "investidores privados", "os empréstimos bancários" e o "crédito" — isto é, o endividamento. Com o tempo, esse paradigma substituiu o conceito infinitamente mais sábio, mais sólido e mais equilibrado dos lucros empresariais serem reinvestidos e as genuínas poupanças pessoais serem o fundamento para a prosperidade e segurança futuras — o conceito que o velho Henry Ford usou para fazer sua companhia ser bem-sucedida e prosperar. Hoje, entretanto, o endividamento reina supremo e esse paradigma ficou entrincheirado e incorporado na mentalidade das pessoas, graças à grande mídia e aos jornais e publicações especializados, combinados com os Departamentos de Economia das universidades de primeira linha, que conseguiram impor esse pensamento politicamente correto com relação às questões financeiras, especialmente aquelas relacionadas com a natureza e a função apropriada do Dinheiro Público. O fato é que esse modelo gera empréstimos desnecessários para que os credores bancários possam obter imensos lucros, e inclui a promoção do consumismo descontrolado, sem planejamento e até patológico, o que também anda de mãos dadas com o abandono cada vez maior do valor tradicional de "poupar para os dias maus". Essas dívidas têm objetivos políticos e estratégicos, e não meramente financeiros; elas normalmente recebem uma fina camada de "legalidade" para que possam ser impostas pelos credores sobre os devedores (isto é, no caso de O Mercador de Veneza, o contrato dava ao agiota Shylock o direito legal a uma libra (453 gramas) de carne de Antônio; no caso dos países cronicamente endividados, como a Argentina, essa "legalidade" é alcançada por meio de um complexo mecanismo de lavagem da dívida pública [6] realizado pelas autoridades dos sucessivos governos formalmente "democráticos" até o dia de hoje.). Lado 4 — Privatização dos Lucros e Socialização dos Prejuízos. Finalmente, e sabendo muito bem que no longo prazo, os números do ciclo inteiro deste modelo nunca fecham, e que todo o sistema inevitavelmente entra em colapso, o modelo impõe uma altamente complexa e frequentemente sutil engenharia financeira, jurídica e de mídia que permite privatizar os lucros e socializar os prejuízos. Na Argentina, esse ciclo tornou-se cada vez mais visível para aqueles que querem ver, pois o Ciclo da Pirâmide de Ponzi no país dura uma média de 15 a 17 anos; a Argentina teve sucessivos colapsos envolvendo depreciações brutais da moeda (1975), hiperinflação (1989) e colapso bancário sistêmico (2001). No mundo industrializado, porém, esse ciclo foi feito para durar quase 80 anos (isto é, três gerações, indo de 1929 até 2008). Conclusões A causa fundamental do colapso financeiro global que está em curso e que cria imensas distorções na Economia Real — e os consequentes problemas sociais, sofrimento e violência é clara: As Finanças Virtuais usurparam um pedestal de supremacia sobre a Economia Real, que não lhes pertence legitimamente. As finanças precisam sempre estar subordinadas e colocadas ao serviço da Economia Real, exatamente como a economia precisa seguir a lei e a necessidade social do Modelo Político executado por um Estado-nação soberano. Quando fazemos a engenharia reversa de todo este sistema, compreendemos por que é necessário para a Elite Global do Poder erodir a soberania das nações e eventualmente eliminá-la por completo, de modo a alcançar seus objetivos monetários, financeiros e políticos. Na verdade, se olharmos as questões em sua perspectiva correta, veremos que a maioria das economias nacionais está praticamente intacta, apesar de terem sido terrivelmente afetadas pelo colapso financeiro. São as finanças que estão no meio de um gigantesco colapso global, à medida que esse Modelo Financeiro de Pirâmide de Ponzi cresceu e se transformou em um tipo de tumor canceroso maligno, que agora entrou em metástase e ameaça matar toda a economia e o corpo político e social, em cada país do mundo, incluindo os países industrializados. Esta comparação do sistema financeiro atual com um tumor maligno é mais do que uma simples metáfora. Se olharmos os números, veremos imediatamente sinais dessa metástase financeira. Por exemplo, em sua edição de 22 de setembro de 2008, o jornal The New York Times explicou que o principal gatilho do colapso financeiro que tinha explodido na semana anterior, em 15 de setembro, foi, como todos sabemos, a má administração e a falta de supervisão sobre o mercado de derivativos. O jornal explicou que vinte anos antes, em 1988, o mercado de derivativos não existia; em 2002, porém, os derivativos tinham crescido e se tornado um mercado global de 102 trilhões de dólares (isto é cerca de 150% o Produto Interno Bruto de todos os países do mundo, incluindo os EUA, UE, Japão e os BRICs). Por volta de setembro de 2008, os derivativos tinham inflado ainda mais e se transformado em um mercado de 531 trilhões de dólares — isto é mais do que oito vezes o PIB do planeta inteiro!! Isto é "metástase financeira" no pior sentido da expressão! Desde então, alguns estimam que esse mercado global de derivativos possa estar na faixa de um quatrilhão de dólares... Naturalmente, quando esse colapso começou, os governantes nos EUA, União Europeia e em todo os países, começaram a entrar em ação e implementaram a "Operação Socorro Financeiro" de todos os grandes bancos, companhias seguradoras, Bolsas de Valores, mercados especulativos e seus respectivos operadores, controladores e "amigos". Assim, trilhões e trilhões de dólares, euros e libras foram dados ao Goldman Sachs, Citicorp, Morgan Stanley, AIG, HSBC e outras instituições financeiras "grandes demais para quebrar", que é uma novilíngua para "poderosos demais para quebrar", pois controlam os políticos, partidos políticos e governos com seus punhos de aço. Tudo isto foi pago com o dinheiro dos contribuintes ou, pior ainda, com emissão irresponsável e descontrolada de notas bancárias do Dinheiro Público e títulos do Tesouro, especialmente pelo Banco da Reserva Federal, o que, na prática, tecnicamente hiperinflacionou o dólar americano. Essa emissão irresponsável de dinheiro foi chamada de "Flexibilização Quantitativa", mas isto é novilíngua para hiperinflação. Entretanto, até aqui, como no proverbial conto A Roupa Nova do Imperador, ninguém se atreve a declarar isto publicamente. Pelo menos não até que algum evento "não controlado" dispare ou desmascare o que agora deve ser óbvio para todos: O Imperador Dólar está totalmente nu. [7]. Quando isto acontecer, veremos então sangrentas guerras civis e sociais em todo o mundo, e não apenas na Grécia e na Argentina. Entretanto, nesse momento, como sempre acontece, os círculos de poderosos "banquêsteres" e seus bem-remunerados operadores financeiros e analistas da mídia estarão assistindo a todo o espetáculo medonho, empoleirados com toda a segurança e conforto em seus escritórios, nos andares mais altos dos arranha-céus em Nova York, Londres, Frankfurt, Buenos Aires e São Paulo... Notas de Rodapé 1. O conceito de "Geoeconomia" foi criado pelo Conselho das Relações Internacionais, um centro de estudos e debates sediado em Nova York, por um grupo de estudos que honrava Maurice Greenberg, o financista que foi durante décadas presidente-executivo da seguradora AIG (American International Group), que entrou em colapso em 2008 e que tinha fortes laços de conflito de interesses com a grande seguradora e resseguradora Marsh Group, cujo presidente-executivo era seu filho Jeffrey. Tanto pai e filho foram indiciados por fraude pelo então promotor-geral de Nova York, Elliot Spitzer. Mais tarde, Spitzer pagou um alto preço por isso, pois quando se tornou governador de Nova York, alguém "descobriu" suas escapadas sexuais, que foram rapidamente transformadas em um grande escândalo pelo jornal The New York Times... 2. Descrevemos a estrutura básica, modelo e objetivos da Elite Global do Poder em nosso livro eletrônico The Coming World Government: Tragedy & Hope?, que pode ser adquirido em http://www.asalbuchi.com.ar. 3. Para maiores informações, veja o Terceiro Pilar do Projeto Segunda República, "Rejeitar a Economia Baseada no Endividamento", em http://www.secondrepublicproject.com. 4. Algumas notáveis exceções: Hoje: Líbia, Irã, Síria, China; no passado: a Argentina nos tempos de Perón, a Alemanha e a Itália nos anos 1930s e 1940s... Estamos vendo um padrão aqui? 5. Veja The New York Times, 22 de setembro de 2008. 6. Veja o trabalho que compara os mecanismos de lavagem da dívida com os mecanismos de lavagem de dinheiro, dentro do Pilar 3, "Rejeitar a Economia Baseada no Endividamento", do Projeto Segunda República, em http://www.secondrepublicproject.com. 7. Isto é melhor descrito no livro deste autor, The Coming World Government: Tragedy & Hope?, no capítulo "Death & Resurrection of the US Dollar". Detalhes em http://www.asalbuchi.com.ar. Sobre o autor: Adrian Salbuchi é um analista político, escritor, conferencista e apresentador de um programa de rádio na Argentina. Ele já publicou diversos livros sobre geopolítica e economia em espanhol e, recentemente, publicou seu primeiro livro eletrônico em inglês: The Coming World Government: Tragedy & Hope?, que pode ser adquirido em seu site pessoal, em http://www.asalbuchi.com.ar. Salbuchi tem 58 anos de idade, é casado, pai de quatro filhos adultos e trabalha como consultor estratégico para empresas nacionais e internacionais. Ele também é o fundador do Projeto Segunda República na Argentina, que está se expandindo internacionalmente. (visite http://secondrepublicproject.com).

terça-feira, 22 de julho de 2014

"http://h2.flashvortex.com/display.php?id=2_1405883016_62313_345_0_694_203_9_2_70"

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Alguém trocaria 16 hospitais por um estádio de futebol?



Quanto custa para construir um hospital infantil ?
Para  a copa do mundo foram gastos 28 bilhões  de reais, 
veja oque  poderia ser feito com este  dinheiro :
Poderiam ser 400 unidades de educação infantil, 100 escolas técnicas, mais de 40 quilômetros de corredores de ônibus, 16 hospitais bem equipados, 1.400 pistas profissionais de atletismo, 820 aparelhos de Raio X de última geração, ou 10.500 casas populares. Será um estádio de futebol.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Papa chora ao saber sobre cristãos crucificados na Síria

Sumo pontífice fez a revelação durante missa diária em sua casa no Vaticano .

O papa Francisco confessou ter chorado ao saber da notícia de que alguns cristãos tinham sido crucificados na Síria nos últimos dias, disse nesta sexta-feira durante a homilia da missa que realiza a cada manhã em sua residência no Vaticano. “Eu chorei quando vi nos meios de comunicação a notícia de que cristãos foram crucificados em certo país não cristão”, explicou o papa em referência ao acontecimento durante a guerra civil síria.
Citando passagens da Bíblia e a perseguição dos primeiros cristãos, o papa acrescentou que “hoje também há gente assim, que, em nome de Deus, mata e persegue”. Em relação à perseguição, Francisco lembrou que “existem países em que você pode ser preso apenas por levar o Evangelho”. Há poucos dias, o site da Rádio Vaticano publicou as declarações de uma freira, a irmã Raghida, que tinha estado na Síria e denunciou que cristãos estavam sendo crucificados em povoados ocupados por grupos de muçulmanos extremistas.  ( Nego Valente )

terça-feira, 29 de abril de 2014

segunda-feira, 7 de abril de 2014

                                               Fiquem a vontade para  comentar .....
  

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                                                                                                                      ( Nego Valente )

sábado, 29 de março de 2014

PT-CE aprova nome de Guimarães para disputar o Senado


Integrantes da Executiva Estadual do PT do Ceará aprovaram neste sábado a indicação do vice-presidente do partido, deputado José Guimarães, para disputar uma vaga ao Senado nas próximas eleições. "O PT é soberano e suas decisões pertencem à base do partido. Vamos trabalhar pela manutenção da aliança com o Pros e o PMDB, mas não pediremos permissão para lançar nossos candidatos", disse Guimarães durante o evento.
"Vamos, a partir desse momento, construir uma ampla unidade interna. O PT é sempre assim, não significa que o PT sai rachado. Evidentemente que há opiniões divergentes, mas no PT é sempre assim", minimizou o petista ao falar sobre a disputa com a ex-prefeita Luizianne Lins (PT), que defende a candidatura própria ao governo.
A decisão do partido ocorre em um momento de total indefinição em relação à construção da chapa que irá disputar as próximas eleições. Apesar da aprovação do lançamento de Guimarães ao Senado, não ficou definido, no encontro de hoje, em qual chapa majoritária o partido vai integrar. Isso ocorre porque o cenário estadual no Ceará ficou ainda mais conturbado após o atual governador Cid Gomes (Pros) vir a público e dizer que defende que o irmão, Ciro Gomes (Pros), se lance como candidato ao Senado em outubro.
Antes das declarações do governador, Guimarães defendia a tese de compor chapa com o Pros, aliado da presidente Dilma Rousseff no âmbito nacional. Embora tenha defendido que o Pros ficasse com a vaga para o Senado, Cid ainda não sinalizou como ficaria a composição da chapa para a disputa do governo estadual. Há possibilidade de que ele lance um nome próximo do seu grupo. Outra alternativa seria uma aliança com a candidatura do líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira.
( Nego Valente )

sexta-feira, 28 de março de 2014

Exército no poder foi instrumento da vontade popular

O Exército nunca foi intruso na política, mas sempre instrumento da vontade popular. 1964 foi exigência da sociedade. As mulheres nas ruas pediam o restabelecimento da ordem; os empresários não queriam seu patrimônio estatizado pelo golpe de esquerda que se avizinhava; a mídia clamava pelos militares, pois abominava a imprensa única; toda a Igreja Católica pedia a Deus para que os militares assumissem; a OAB e a ABI eram as mais exaltadas em prol das Forças Armadas.
Em 2 de abril de 1964, o Congresso Nacional – e não os militares – cassou o mandato de João Goulart. Em 9 de abril de 1964, esse mesmo Congresso elegeu Castello Branco para presidir o Brasil, inclusive com votos de Ulysses Guimarães, Juscelino Kubitschek, Franco Montoro, Chagas Freitas e Afonso Arinos. Poucos se abstiveram de votar.
Foram 20 anos de pleno emprego, segurança e respeito aos humanos direitos. Passamos da 49ª para 8ª economia do mundo, mesmo com duas crises do petróleo. Só no governo Médici foram construídas 15 hidrelétricas. Com Geisel e Figueiredo, veio a Itaipu Binacional e a Usina de Angra, só para ficarmos na geração de energia.

GOVERNOS MILITARES

Foram 20 anos de pleno emprego, segurança e respeito aos humanos direitos, e passamos da 49ª para 8ª economia do mundo, mesmo com duas crises do petróleo
Sem as obras dos militares o Brasil não existiria. Os ministros eram escolhidos entre administradores, e não entre políticos. O povo ia às ruas não para clamar por educação, já que era de qualidade e para todos; o professor tinha como exercer sua autoridade na sala de aula e era respeitado fora dela.
O povo não foi às ruas clamar por emprego, pois ele era pleno; não pedia por segurança, porque se vivia em paz; não exigia o fim da corrupção, porque era praticamente inexistente.
O povo foi às ruas só, e tão somente, para pedir voto direto para presidente da República. Hoje, o povo vota para presidente, mas não tem saúde, segurança, educação, emprego, paz e futuro.
A Constituição de 1946 atribuía às Forças Armadas a garantia da lei e da ordem, e antes de 1964 o governo Jango incitava a insubordinação e a desordem. A influência russa era tamanha que o jornal "Tribuna da Imprensa" estampou a seguinte manchete em 20 de fevereiro de 1964: "Kruschev apoia frente Goulart".  Ou se fazia a contrarrevolução ou todos nós hoje estaríamos cortando cana.
Aqueles 20 anos foram apelidados de ditadura, exatamente pelos que hoje estão no poder e que, dia após dia, dão sua demonstração de admiração às mais cruéis ditaduras - como a cubana -, e se entregam completamente à corrupção, aparelham o Judiciário e compram o Legislativo. Hoje, quem conhece um mínimo de política afirma que a verdade e a justiça passaram a ser filhas do PT.

AMEAÇA

Chegará o momento em que um novo 31 de março ou uma nova Operação Condor não serão suficientes para impedir o Brasil e a América Latina de serem lançados nos braços do comunismo
Novamente se asfalta o caminho para a exceção. O Governo se aparelha com leis que abolem a propriedade privada (PEC 438/2011), retiram as autoridades dos pais sobre os filhos (PL 7672/2010), desconstroem na tenra idade e a heteronormatividade (PNDH3), cria o ódio entre brancos e negros (PL 6738/2013), ricos e pobres (PLP 137/2004), privilegia homossexuais (PL 122/2006), estimula a violência ao querer transformar presídios em hotéis cinco estrelas (PL 2230/2011), responsabiliza o cidadão de bem pelos crimes que o Estado não combate (Lei 10.826/2003), premia o ócio com bolsas vitalícias (Lei 10.836/2004) etc.
Os currículos escolares de hoje, diariamente, envenenam 30 milhões de alunos do ensino fundamental com ideologias de países que nunca admitiram liberdade em seu solo. Com textos e gravuras os livros condenam o capitalismo, o livre mercado e a propriedade privada exaltando o socialismo como remédio para todos os males.
Chegará o momento em que um novo 31 de março ou uma nova Operação Condor não serão suficientes para impedir o Brasil e a América Latina de serem lançados nos braços do comunismo. Que o diga o Foro de São Paulo congregado pelo PT, pelas Farc e pelo que há de pior na América Latina.
Deus salve 31 de março de 1964! -  ( Nego Valente )

quinta-feira, 20 de março de 2014

ESPANTOSO!!!


É isso aí NOSTRADAMUS era um fenômeno, mesmo!

Em suas Centúrias , Nostradamus escreveu com tanta exatidão, que nos faz acreditar que conhecia o Lula.

Fragmentos de um texto de Nostradamus:

'...e próximo do terceiro milênio, uma besta (seria o Lula????)
barbuda (céus,é ele!!!) descerá triunfante sobre um condado do hemisfério sul (Brasil???);
espalhando desgraça e miséria .' (acho que se trata da reforma da previdência ou a corrupção institucionalizada ou, ainda, o mensalão).
'...Será reconhecido por não possuir seus membros superiores totalmente completos.'(epa!!! Cadê o dedinho?)
'...Trará com ele uma horda (faz sentido: Dilma,Palocci, Zé Dirceu, Dulci, Genoíno e Cia Ltda) que dominará e exterminará as aves bicudas (já tô ficando assustado...PSDB = Tucanos = ave bicuda!!!); e implantará a barbárie por muitas datas (REELEIÇÃO???) sobre um povo tolo e leviano .' (Caramba, é nóiiiiiiis !!!)...



                                           ( Nego Valente )

quarta-feira, 19 de março de 2014

Que vergonha! Dilma estava escondendo até agora que apoiou, sim, a compra, pela Petrobras, de refinaria-sucata nos EUA que gerou prejuízos à Petrobras de US$ 1,204 bilhão!

É do balacobaco. Já contei a história aqui em detalhes. Só que o que o vem a público agora, em reportagem do Estadão, é ainda mais grave. A síntese é a seguinte: em 2005, a empresa belga Astra Oil comprou uma refinaria chamada Pasadena Refining System por US$ 42,5 milhões. Em 2006, vendeu 50% da refinaria à Petrobras por US$ 360 milhões. Para tornar a usina operacional, era necessário investir mais US$ 1,5 bilhão, conta que seria dividida entre a Petrobras e a Astra. O contrato previa que, se os sócios se desentendessem, a gigante brasileira seria obrigada a comprar a outra metade. Eles se desentenderam, e os belgas resolveram executar o contrato: pediram US$ 700 milhões por sua parte. A Petrobras não quis pagar, os belgas foram à Justiça e os brasileiros tiveram de ficar com a outra metade da sucata por US$ 839 milhões. Soma total do prejuízo: US$ 1,204 bilhão. A refinaria está parada, dando um custo milionário, todo mês, de manutenção.
Pois é… Até esta quarta, pensava-se que Dilma, que era ministra da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobras, não soubesse de nada à época. Prosperou a versão de que a negociação havia sido feita sem a sua anuência. Errado! Ela não só sabia como votou a favor da compra. Agora diz que ignorava a obrigação da Petrobras de ficar com a outra metade da empresa. Com a devida vênia, trata-se de uma cascata. E QUE SE NOTE: QUANDO A PETROBRAS COMPROU POR R$ 360 MILHÕES METADE DE UMA EMPRESA PELA QUAL OS BELGAS HAVIAM PAGADO R$ 45 MILHÕES — E DILMA CONCORDOU! —, JÁ SE TRATAVA DE UM ESCÂNDALO. AFINAL, SÓ NESSA OPERAÇÃO, SEM QUE SE REFINASSE UM BARRIL DE PETRÓLEO, OS BELGAS OBTIVERAM UM LUCRO DE 1.500% EM MENOS DE UM ANO.
Mais: o homem que negociou com a Petrobras em nome dos belgas é Alberto Feilhaber, um brasileiro que já havia trabalhado na… Petrobras por 20 anos e que se transferira para o escritório da Astra, no EUA. Quem preparou o papelório para o negócio foi Nestor Cerveró, à frente da área internacional da empresa brasileira.
Essa compra escandalosa é hoje investigada pela Polícia Federal, pelo Ministério Público Federal, pelo Tribunal de Contas da União e, em breve, por uma comissão do Congresso.
Imaginava-se, até esta quarta, que tudo era mesmo culpa de José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da empresa, de quem Dilma nunca gostou muito. Agora, a gente descobre que a soberana sempre soube de tudo, não é mesmo? Parece que Gabrielli cansou de levar a culpa sozinho. Abaixo, uma síntese do escândalo, que tem, sim, as digitais de Dilma. Pois é… Lembro do candidato Lula, em 2002 e em 2006 e da candidata Dilma, em 2010, acusando os tucanos de querer privatizar a Petrobras, o que nunca aconteceu. Eles não privatizaram. Prefeririam quebrar a empresa. A Soberana assumiu o mandato com a ação da empresa valendo R$ 29. Está sendo negociada agora a R$ 12,60.
*
1: Em janeiro de 2005, a empresa belga Astra Oil comprou uma refinaria americana chamada Pasadena Refining System Inc. por irrisórios US$ 42,5 milhões. Por que tão barata? Porque era considerada ultrapassada e pequena para os padrões americanos.
2: ATENÇÃO PARA A MÁGICA – No ano seguinte, com aquele mico na mão, os belgas encontraram pela frente a generosidade brasileira e venderam 50% das ações para a Petrobras. Sabem por quanto? Por US$ 360 milhões! Vocês entenderam direitinho: aquilo que os belgas haviam comprado por US$ 22,5 milhões (a metade da refinaria velha) foi repassado aos “brasileiros bonzinhos” por US$ 360 milhões: 1.500% de valorização em um aninho. A Astra sabia que não é todo dia que se encontram brasileiros tão generosos pela frente e comemorou: “Foi um triunfo financeiro acima de qualquer expectativa razoável.”
3: Um dado importante: o homem dos belgas que negociou com a Petrobras é Alberto Feilhaber, um brasileiro. Que bom! Mais do que isso: ele havia sido funcionário da Petrobras por 20 anos e se transferiu para o escritório da Astra nos EUA. Quem preparou o papelório para o negócio foi Nestor Cerveró, à frente da área internacional da Petrobras. Veja viu a documentação. Fica evidente o objetivo de privilegiar os belgas em detrimento dos interesses brasileiros. Cerveró é agora diretor financeiro da BR Distribuidora.
4: A Pasadena Refining System Inc., cuja metade a Petrobras comprou dos belgas a preço de ouro, vejam vocês!, não tinha capacidade para refinar o petróleo brasileiro, considerado pesado. Para tanto, seria preciso um investimento de mais US$ 1,5 bilhão! Belgas e brasileiros dividiriam a conta, a menos que…
5: A menos que se desentendessem! Nesse caso, a Petrobras se comprometia a comprar a metade dos belgas — aos quais havia prometido uma remuneração de 6,9% ao ano, mesmo em um cenário de prejuízo!!!
6: E não é que o desentendimento aconteceu??? Sem acordo, os belgas decidiram executar o contrato e pediram pela sua parte, prestem atenção, outros US$ 700 milhões. Ulalá! Isso foi em 2008. Lembrem-se de que a estrovenga inteira lhes havia custado apenas US$ 45 milhões! Já haviam passado metade do mico adiante por US$ 360 milhões e pediam mais US$ 700 milhões pela outra. Não é todo dia que aparecem ou otários ou malandros, certo?
7: É aí que entra a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, então presidente do Conselho de Administração da Petrobras. Ela acusou o absurdo da operação e deu uma esculhambada em Gabrielli numa reunião. DEPOIS NUNCA MAIS TOCOU NO ASSUNTO.
8: A Petrobras se negou a pagar, e os belgas foram à Justiça americana, que leva a sério a máxima do “pacta sunt servanda”. Execute-se o contrato. A Petrobras teve de pagar, sim, em junho deste ano, não mais US$ 700 milhões, mas US$ 839 milhões!!!
9: Depois de tomar na cabeça, a Petrobras decidiu se livrar de uma refinaria velha, que, ademais, não serve para processar o petróleo brasileiro. Foi ao mercado. Recebeu uma única proposta, da multinacional americana Valero. O grupo topa pagar pela sucata toda US$ 180 milhões.
10: Isto mesmo: a Petrobras comprou metade da Pasadena em 2006 por US$ 365 milhões; foi obrigada pela Justiça a ficar com a outra metade por US$ 839 milhões e, agora, se quiser se livrar do prejuízo operacional continuado, terá de se contentar com US$ 180 milhões. Trata-se de um dos milagres da gestão Gabrielli: como transformar US$ 1,204 bilhão em US$ 180 milhões; como reduzir um investimento à sua (quase) sétima parte.
11: Graça Foster, a atual presidente, não sabe o que fazer. Se realizar o negócio, e só tem uma proposta, terá de incorporar um espeto de mais de US$ 1 bilhão.
12: Diz o procurador do TCU Marinus Marsico: “Tudo indica que a Petrobras fez concessões atípicas à Astra. Isso aconteceu em pleno ano eleitoral”. 
                                                                         Fonte : Jornalista - Reinaldo Azevedo

sábado, 15 de março de 2014

Nunca é demais saber:
NÃO LIGUE O AR CONDICIONADO DO CARRO ATÉ PRESTAR ATENÇÃO NISSO...
Isso é para todos lerem e compartilharem... pode salvar uma vida.
É muito interessante! O manual do meu carro diz para abaixar as janelas para que todo o ar quente saia antes de ligar o ar condicionado. POR QUE?
Não é de admirar que tem mais gente morrendo de câncer do que nunca. Queria saber de onde isso vem, mas aqui está um exemplo que explica muito dos incidentes que têm causado câncer.
Muitas pessoas estão nos seus carros a começar pela manhã, e por último a noite, 7 dias por semana.
Ler isso me faz sentir culpado e doente. Por favor passe essa informação para quantas pessoas for possível. Nunca é tarde demais para fazer algumas mudanças!
Por favor, NÃO ligue o ar condicionado assim que entrar no carro.
Abra as janelas ao entrar no carro e depois de alguns minutos, LIGUE o ar condicionado.
Aqui está o motivo: de acordo com pesquisas, o painel do carro, os assentos, dutos do ar condicionado, na verdade todos os objetos de plástico em seu veículo emitem Benzeno, uma toxina que causa câncer. Uma substância MUITO cancerígena. Separe um tempo para observar o cheiro de plástico aquecido em seu carro quando você abri-lo, e antes de ligar o motor.
Além de causar câncer, Benzeno intoxica os ossos, causa anemia e reduz as células brancas do sangue. Uma exposição prolongada pode causar leucemia e aumenta o risco de alguns tipos de câncer. Ele também pode causar aborto em mulheres grávidas.
O nível "aceitável" de Benzeno em lugares fechados é de 50mg por pé quadrado (144 polegadas quadradas, medida utilizada nos estados unidos).
Um carro estacionado em lugar fechado, com as janelas fechadas, irá conter de 400 a 800 mg de Benzeno - 8 vezes mais que o aceitável.
Se estacionado em lugares abertos ao Sol, numa temperatura de 16˚C (converti, o texto dizia 60˚F), o nível de benzeno vai para 2000 a 4000 mg, 40 vezes a mais que o aceitável.
Quem entra no carro mantendo as janelas fechadas, vai inalar quantidades excessivas de toxina Benzeno.
O Benzeno é uma toxina que afeta seus rins e fígado. E o pior, é extremamente difícil para o seu corpo para expulsar esse material tóxico.
Então amigos, por favor abram as janelas e portas do seu carro, dê um tempo para arejar o interior (dissipar o conteúdo mortal) antes de entrar no veículo.
Pensei: "Quando alguém compartilha algo de valor com você e você se beneficia com isso, você tem a obrigação moral de compartilhar com os outros."

segunda-feira, 10 de março de 2014

#compartilhe
ACABEI DE CONFERIR E O LULA REALMENTE FOI CONDENADO E A IMPRENSA BRASILEIRA BLINDOU A INFORMAÇÃO

O ex-presidente, LUÍS INÁCIO LULA DA SILVA, portador dp CPF: 070.680.938-68 é condenado e consta o processo no site do TRF.

Por incrível que pareça os brasileiros tomaram conhecimento, porque saiu na imprensa portuguesa

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PEDIU O BLOQUEIO DOS BENS DO LULA NO VALOR DE R$ 9.526.070,64, POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.

Confira o processo na Justiça Federal:
htpp://processual.trf1.jus.br/consultaProcessual/processo.php?secao=DF&proc=78070820114013400<http://processual.trf1.jus.br/consultaProcessual/processo.php?secao=DF&proc=78070820114013400>

Depois de abrir o link acima, clique em "PARTES" e verá o nome do Lula.

Se quiser poderá acompanhar o desfecho.

Processo: 0007807-08.2011.4.01.3400
Classe: 65 – AÇÃO CIVIL PÚBLICA
Vara: 13ª VARA FEDERAL
Juiz: PAULO CESAR LOPES
Data de Autuação: 31/01/2011
Assunto da Petição: 1030801 – DANO AO ERÁRIO –
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – ATOS ADMINISTRATIVOS – ADMINISTRATIVO
Observação: ASSEGURAR O RESSARCIMENTO DOS BLOQUEIO DOS BENS DO LULA!

A notícia que o Brasil não soube pela imprensa nacional, foi publicada em 23/10/12 no jornal Correio da Manhã em Portugal, quem no endereço abaixo, no site português:

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/internacional/mundo/ministerio-publico-pede-bloqueio-de-bens-de-lula

Segundo a revista Forbes, isso é a pontinha do iceberg. Se resolverem investigar fortemente o BNDES e Eike Batista iremos chegar a pelo menos US$ 40 bilhões.
http://processual.trf1.jus.br/consultaProcessual/processo.php?secao=DF&proc=78070820114013400

processual.trf1.jus.br     -    Ajude este  blog - clik no botão doar  acima >  Deus abençoe.

sábado, 8 de março de 2014




AJUDEM NOSSA LUTA CONTRA A CORRUPÇÃO,  NO LADO DIREITO , CLIK  ACIMA  NO BOTÃO DE DOAR , E ASSISTA NOSSA LUTA  NO LINK ABAIXO .

" QUE NOSSO DEUS NOS AJUDE A  LIMPAR O BRASIL DA CORRUPÇÃO "

FAÇA SUA PARTE COM QUAISQUER DOAÇÃO PARA A CAUSA.
QUE DEUS TE ABENÇOE ,
GRATO :
                       ( Nego Valente )



#COMPARTILHE http://youtu.be/jdBOQrji_9U



EX- amante  de Dilma surge do passado, e pretende ser indenizada . " E agora dona Sapatão....quero dizer Dil-má .. ???

A declaração é de Verônica Maldonado, uma doméstica que afirma ter tido um longo romance com a atual candidata à presidência da república, Dilma Rousseff. "Nos relacionamos durante mais de quinze anos, mas quando surgiu essa oportunidade em Brasília, ela nunca mais quis saber de mim" Verônica afirma possuir fotos, cartas e outros documentos que comprovam a relação duradoura e pretende pleitear na justiça o direito à uma pensão mensal. "Afinal nós tivemos um relacionamento durante mais de quinze anos, período em que deixei de trabalhar, estudar, apenas para ficar com ela. Acho que tenho direitos como qualquer outra mulher!" - afirmou a corajosa Verônica que encarou a baranga da Dilma e que se não levar a pensão, bem que poderia ganhar ao menos uma medalha pelo ato de bravura que se estendeu por 15 longos anos...

" E agora ... ??? " Vai assumir perante o Brasil ou esconder debaixo do tapete vermelho, tal situação .. ???

( Nego Valente )

quinta-feira, 6 de março de 2014

‪#‎COMPARTILHE   AJUDE O GRUPO  COM QUAISQUER  DOAÇÃO, PARA CONTINUAR NOSSA LUTA CONTRA O MAL DA CORRUPÇÃO, QUE NOSSO DEUS TE DE EM DOBRO A VC SUA COLABORAÇÃO !!   CLIK  NO BOTÃO ACIMA DO LADO DIREITO .....^

terça-feira, 4 de março de 2014


CLIK NO  BOTÃO  EM  CIMA  A  SUA  DIREITA, EM  DOAR  E  NOS  AJUDE A MUDAR O BRASIL !!!

segunda-feira, 3 de março de 2014

                                             
                                                    http://youtu.be/MPKazkQJH7o

#COMPARTILHE  - E  FAÇA SUA DOAÇÃO  AO  GRUPO NEGO VALENTE,  CLICANDO  DO  LADO DIREITO  ACIMA NO BOTÃO DOAR , E QUE DEUS  TE  ABENÇOE .

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014



No dia em que voltou a atuar pelo Mogi Mirim, o meia Rivaldo mostrou que mantém uma opinião bastante crítica em relação àCopa do Mundo no Brasil. Neste período de visita da Fifa ao país, o pentacampeão recordou que já contestou o evento anteriormente e reiterou na noite de quarta-feira sua discordância com a realização do torneio.
"Nós já sabíamos que isso aconteceria, mas não quero mais dar minha opinião sobre isso. Falei outras vezes que o Brasil não tem condições de fazer a Copa do Mundo. Vai ser difícil, o Brasil vai passar vergonha", comentou, à rádio Jovem Pan.
Enquanto seu parceiro do Mundial de 2002, Ronaldo, participa da organização do evento no Brasil, Rivaldo adverte que o País deveria ter outras prioridades para destinar seus gastos."Sabia que tudo isso iria acontecer. O Brasil tem muita coisa para fazer, como colégio, na saúde e presidio, e não campos de futebol para a Copa do Mundo. Vai tanto dinheiro só para um mês...", criticou, depois de ter atuado no jogo entre Mogi Mirim e São Paulo, no Morumbi.
Em junho do ano passado, Rivaldo já havia reclamado do torneio. Na época, ao contestar a falta de investimento em hospitais, o meio-campista afirmou que sentia dor por saber que seu pai morreu depois de ter sido atropelado sem ter recebido atendimento médico adequado no Recife.
O Mundial no Brasil terá início no dia 12 de junho. Nesta semana, a Fifa manifestou preocupação com os andamentos das obras na Arena da Baixada e não descartou excluir Curitiba do evento.
(  Nego Valente )

sábado, 18 de janeiro de 2014


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A ex-prefeita Marta Suplicy (PT) foi condenada pela Justiça de São Paulo por improbidade administrativa em razão de um contrato firmado sem licitação, durante sua gestão na Prefeitura de São Paulo (2001-2004). Em decisão de primeira instância, o Juiz Alexandre Jorge Carneiro da Cunha Filho, da 1ª Vara de Fazenda Pública, condenou a ex-prefeita a suspensão dos direitos políticos por três anos e ao pagamento de multa no valor de 50 vezes a sua remuneração como prefeita.
Na decisão, da última quarta-feira, 9, o Justiça acatou a denúncia do Ministério Público de São Paulo, que apontou irregularidades na contratação, em 2002, de uma ONG para assessorar o desenvolvimento de ações referentes a planejamento familiar, métodos contraceptivos, questões de sexualidade nas subprefeituras de Cidade Ademar e Cidade Tiradentes. O juiz estende a condenação também a então secretária de Educação Maria Aparecida Perez. A defesa de Marta Suplicy informou que vai recorrer, já que contrato semelhante foi considerado legítimo pela Justiça. A defesa de Maria Aparecida não foi encontrada para comentar o caso.
De acordo com a promotoria, o contrato de R$ 176,7 mil com o Grupo de Trabalho e Pesquisa de Orientação Sexual (GTPOS) é irregular por ter sido firmado sem a realização de licitação. A secretaria teria desconsiderado também os requisitos necessários para a dispensa da pesquisa de preços. "Houve infração do princípio da moralidade, já que a ré Marta Suplicy, prefeita de São Paulo à época da celebração do contrato, era intimamente ligada à entidade contratada", acrescenta o juiz na sentença, de novembro de 2013.
Na ocasião da denúncia, os advogados de Marta Suplicy e da secretária de Educação defenderam a legalidade do contrato. Sustentaram ainda que os serviços foram devidamente prestados pela ONG.
Para o juiz, no entanto, o serviço poderia ser realizado por outras empresas, o que indica a necessidade da realização de consulta de interessados ou de pesquisa de preços, como prevê a lei de licitações. "A ausência de tal consulta, no caso, implicou a violação ao princípio da isonomia, que deve pautar a relação entre particulares prestadores de serviço e o Poder Público com o qual pretendem contratar, além da impessoalidade, já que a entidade contemplada com o contrato questionado fora fundada pela chefe do Executivo em cujo mandato se deu a celebração do respectivo instrumento."
O juiz destacou também o fato de Marta Suplicy ter sido sócia fundadora da GTPOS e, por essa razão, infringir o critério de imparcialidade exigido nesse tipo de contrato. Ele ressalta, porém, que não se verificou indícios de prejuízos aos cofres públicos e os réus não serão condenados a ressarcir o governo municipal. "Por outro lado, ressalvo que a ausência de comprovação de dano ao erário não afasta a configuração de ato de improbidade administrativa", afirma.
A ONG, por sua vez, foi condenada a pagamento de multa no valor de 10% do valor do contrato original e fica proibida de firmar contratos com o poder público ou receber incentivos fiscais por três anos. De acordo com a defesa da GTPOS, que vai recorrer da decisão, a licitação era dispensável em razão da natureza do serviço prestado e pelo fato de a ONG ser entidade sem fins lucrativos, condições previstas na legislação.
A contratação da mesma organização já foi alvo de outra denúncia do Ministério Público, também envolvendo Marta Suplicy e Maria Aparecida Perez. A petista e a ex-secretária chegaram a ser condenadas por improbidade, mas foram absolvidas em segunda instância, em junho de 2011
( Nego Valente )

sábado, 11 de janeiro de 2014


       Site americano aponta Guarulhos como pior                                     aeroporto do mundo


 O aeroporto internacional de Guarulhos, o maior do país, foi considerado o pior aeroporto do mundo de acordo com uma lista divulgada nesta sexta-feira por um site inglês de análise financeira, o Wall St. Cheat Sheet.
Na lista dos dez piores aeroportos do mundo, que o site recomenda serem evitados pelos turistas, estão três americanos, dois europeus, dois asiáticos e dois africanos.
Os critérios analisados foram pontualidade, informação, filas de imigração e espaço físico, entre outros.
Guarulhos ganhou esse "prêmio" por causa, principalmente, da falta de pontualidade dos voos, o serviço de alimentação caro e pelas longas filas da imigração.
Nos EUA, o aeroporto de Chicago ficou em segundo, especialmente devido aos problemas de pontualidade. Os dois aeroportos de Nova York também entraram na lista. John F. Kennedy (3º) por ser considerado o mais feio do mundo, e La Guardia (em 7º) pelo difícil acesso de transporte público.
Na Europa, Paris Beauvais Tille (5º) sofre do mesmo problema, por não possuir metrô que o ligue ao centro da capital francesa e por fechar à noite. E Heathrow (6º), o maior de Londres, por também ser considerado feio.
O aeroporto do Chade, que ficou em 4º lugar, é infestado de insetos, e o de Nairóbi, Jomo Kenyatta (9º), no Quênia, tem metade da capacidade de seu atual fluxo de passageiros, que gira em torno de cinco milhões de passageiros.
Nas Filipinas, o Ninoy (8º) é considerado muito cheio, e as greves de funcionários são bastante comuns. Fechando a lista, o aeroporto internacional do Nepal, Tribhuvan, é sujo, bagunçado e enfrenta muitos problemas climáticos.            
                                                                    ( Nego Valente )